14 janeiro, 2009

Capitulo III ~ Passado, “Fetus” e Lith! Minha crônica Diurna?



Ao terminar a frase Andariel dá um salto em direção aos “funcionários” que ali trabalhava Luphiel grita:
- Abdariel não!
Más de nada adianta, ao ser avistado pelos “funcionários” é soado rapidamente o alarme e muitos começam a correr. Ao pisar ao chão Andariel direciona golpes com as garras sobre os “funcionários” vestidos de “cientistas”, seus golpes geralmente certeiros, acertam o peito dos atacados fazendo-os cair. Luphiel já avista dois militares se aproximando de Andariel pelas suas costas
- Mas que droga! Seu inconseqüente! Ah... lá vou eu! Diz Luphiel que rapidamente começa a se desmanchar em um vulto que se locomove estranhamente como se deixasse um rastro dele mesmo, porem é rápido muito rápido e chega ao lado dos militares sem que os mesmos notem sua presença. Quando os dois já estavam prontos para redigir um ataque com uma pequena arma de cor cinza e em formato de cilindro porem não há nenhum gatilho ou mira nas mesmas. Todo o vulto se “materializa” atrás dos dois militares antes que os mesmos disparem ataques contra Andariel, Luphiel “desmaterializa” seus braços os deixando como vulto e com o mesmo rastro de seu corpo anteriormente, com os dois braços ele sem muito esforça os atravessa no peito dos dois militares e “materializa” seus braços novamente os militares simplesmente caem ao chão sem reação.


- Andariel! Pare vamos embora temos que aproveitar que eles ainda não mandaram os “beproti’s”! Grita Luphiel com rosto sério
- Hahaha, espere somente eu encontrar algo referente aos “fetus” que vamos embora “O.K”? diz Andariel já tingido de sangue.
- Seu inútil! Você não está nem procurando, ahhh que merda! Luphiel se concentra fica imóvel e de olhos fechados, respira fundo e em seguida grita e levanta os dois braços, nesse momento seu corpo se “desmaterializa” e aparentemente não sai do lugar, porem o rastro deixado pelo movimento do mesmo é visível por toda a sala, após alguns minutos ele re-abre os olhos e diz gritando:
- Aqui não há nada que eu já não saib...! Antes que o mesmo termine a palavra entra em desespero e corre em direção de Andariel dizendo com um tom de medo:
- Andariel cuidado um Beprot...! Ainda correndo em direção a Andariel, a parede ao lado de Andariel explode, pedaços de vidro e concreto caem por cima do mesmo, Luphiel por pouco não fora atingido pelos destroços da explosão, mesmo assim começa a tossir por causa da poeira causada pela explosão.


Andariel encontra-se em processo de “transformação” abaixo de uma rocha de concreto gigante e pedaços de vidro que o cortam, Luphiel se levanta, ao olhar na direção da explosão nota algo medonho, é aparentemente um bebê ainda em formação que mede de 5 a 6 metros de altura, com uma pele semi-transparente sendo visível seus órgãos internos, em alguns lugares é possível ver uma pelagem rala e albina, seus olhos são grandes e de íris vermelhas turvas, não há mãos ou pés apenas patas e garras, algumas presas saem para fora de sua boca. A gigante quimera começa a fuçar os escombros na procura de Andariel.


Luphiel desesperado se concentra novamente, más ao fechar os olhos por uma fração de segundo uma espécie de lança de cor prata é fincada no ombro esquerdo do mesmo, ele sente uma forte dor, más não se move, a lança é longa o suficiente para atravessar o ombro e é ligada a um cabo que chega até a arma de um militar escondido atrás de um escombro alguns metros atrás de Luphiel.


O bizarro ser gigante levanta o escombro no quão se encontra Andariel, e quando já lhe tocara com a enorme língua, Luphiel abre os olhos e “desmaterializa” todo seu corpo exceto seu braço fincado pela pequena lança, quando o mesmo começa a se mover seu braço esquerdo junto de uma parte de seu ombro flutua sozinho no ar assim como o sangue deixado por ele, o vulto chega até Andariel em milésimos de segundo, ao triscar no corpo do mesmo os dois e uma fração da língua do Beproti que triscava Andariel no momento se “desmaterializam” e somem quase instantaneamente, deixando pequenos rastros coloridos ao ar.


Novamente em meio a luzes Luphiel tenta chegar ao fim das mesmas, ao chegar no fim os dois caem ao chão.
- Conseguimos Andariel! Arrrg... Diz Luphiel em meio a gemidos de dor intensos, começa a gritar ferozmente de dor.
Andariel começa a acordar ainda muito ferido e não se move direito más vira para o lado e olha Luphiel gritando
- Luphiel! Desculpe! Neste momento seus olhos se fecham.


“ Andariel se levanta assustado, esta completamente curado, más ele aparentemente esta em uma sala ou quarto escuro
- Onde eu estou? Diz ele com voz de medo
Uma porta se abre iluminando a sala, logo ele vê muita aparelhagem eletrônica e um gigante tonel aparentemente feito de um vidro muito escuro, ele permanece agachado em meio à sala quieto apenas observando. Uma mulher entra na sala, usando vestes de cientista aperta alguns botões e logo uma dos monitores começa a se mostrar alguns dados confusos e de difícil compreensão, a mesma faz uma série de vistorias nos monitores, então para digita uma espécie de código, o vidro do gigantesco tonel se abre e um vidro transparente está por baixo, dentro do mesmo há um embrião de aproximadamente 5 meses de vida, ela menciona em voz alta:


- Espécime número 481, Quinto-“Feto”, Andariel Wolf, Checado
Andariel observando aquilo pensa:
- Isso aqui é minha cabeça, são minhas memórias! Mais por que estou aqui? Por que?

A cientista continua e digita mais um código que abre um novo tonel ao lado do já aberto neste há uma criança de aparentemente 1 ano de idade, ela novamente menciona em voz alta:
- Espécime número 12, Quarto-“ feto~beproti”, Luphiel Klaidos, Estável
A cientista fecha os dois vidros e se dirige a porta, Andariel corre antes que a mesma saia e feche a porta. Ao sair encontra-se em um local gigantesco e muito bem iluminado com um vasto grupo de cientistas monitorando uma maquina grotesca essa maquina se estende desde o teto até o chão formando uma “pirâmide” invertida, na ponta alguns cientistas colocam um tonel com um “feto”, com tudo pronto eles se afastam da máquina e ficam apenas atrás de seus monitores olhando para eles atentamente, uma grande energia é movida para a maquia que emana uma luz distinta sobre o feto.


- Iniciar difusor de partículas no Quinto-“feto” diz um dos cientistas


Duas gigantes pinças de metal saem da maquina e começam a girar em volta do tonel, a luz para e somente o barulho da máquina é audível


- Incubar DNA já difundido na cobaia
A coloração do tonel muda tornando-se algo verde e pastoso não mais tão transparente, nesse momento o embrião começa a se “desaparecer” partículas por partículas em meio a pasta.
- Encerar processo! Concluir!


O maquinário para e o embrião está lá normal sem deformidade alguma, a pasta está totalmente límpida e transparente novamente. Uma grande luz envolve Andariel e o mesmo encontra-se na mesma sala escura onde fica parado olhando a cientista olhando para 5 tonéis abertos, ela se dirige ao ultimo tonel da esquerda e diz:


- Espécime número 1.002, Primeiro- “Feto” Lith Cadamom EM PERFEIÇÃO


Andariel assustado corre e olha para o tonel que contem também um embrião porem que aparenta ter entre 2 a 3 meses de formação. Infelizmente novamente aparece em uma sala diferente, nessa há uma criança com uma série de aparelhos em seus olhos evitando que a mesma os feche, e vários monitores mostrando cenas repetidas de orfanatos, escolas e crianças, enquanto vozes dizem o nome “Carlos” repetidas vezes.


- Então é basicamente isso! Por isso não me lembrava! Não via eu mesmo, todos aqueles anos no orfanato, todo aquele vazio em meu peito! Tudo é culpa de Lith, eu farei que paguem por ter feito passar 16 anos sem saber que eu era na realidade! Eu sou Andariel Wolf! E farei com que todos esses malditos da Lith sofram por isso e me assegurarei que ninguém mais vai sofrer!


Abrindo os olhos lentamente Andariel acorda em uma sala bem confortável, uma casa simples e sem muitas regalias, ele se levanta de vagar pois sente muita dor em seus cortes espalhados pelo corpo. Luphiel se aproxima.


- Fica deitado pelo menos por enquanto, você ainda esta muito ferido, mais jajá isso cicatriza! Diz Luphiel com rosto de preocupação
Andariel olha bem para Luphiel e percebe que seu braço esquerdo está amputado ate um pouco a baixo de seu ombro, assustado diz:
- E você Luphiel? Como você vai ficar?
- Acredite já estive pior, a hora que saímos de dentro da instalação eu também estava sem o ombro!
As vezes algumas luzes bem cintilantes apareciam e iam em direção ao braço de Luphiel.
- Luphiel, posso lhe fazer uma pergunta?
- Claro! Se eu estiver em condições posso até responde-la. Diz Luphiel com um tom de risada em sua voz
- Momentos antes de eu desmaiar na instalação você disse para sairmos antes que algo aparecesse, e depois tentou me avisa que algo estava vindo, o que era?
- Hehe... Esperava essa pergunta, aliais esperava muitas outras, más enfim, o que eu havia dito era para sairmos antes que os Beproti’s poderiam aparecer.
- E o que é?
- Bem dentre todos os experimentos que Lith fez, muitos... para dizer a verdade a maioria deu errado, e os beproti’s são o resultado de tais erros, bem você é um “Feto”, ou seja os experimentos bem sucedidos são chamado de “fetos” enquanto os mal sucedidos são chamados de beproti’s!
- Espera então os que não alcançam o nível de “fetos” são ainda sim usados?
- Claro! Eles não tem nenhum tipo e raciocínio ou habilidades grandiosas más crescem com muita força destrutiva... Antes que Luphiel terminasse sua frase Andariel o interrompe dizendo:
- Espera, eu lembro da cientista dizendo que você era um “feto- beproti’s” como isso é possível?
- Hahahaha... deixa eu explicar uma coisa, o objetivo da Lith sempre foi a fusão perfeita de algo a outro, no seu caso de um animal, um lobo! Você é um “fetos” do tipo quimera, já li registros de quê são ao todo 15 “fetos” de exatos 3 tipos, porem só é de meu conhecimento os “chimera” e “fetos- beproti’s”, resumidamente os “chimera” são resultado da fusão perfeita de um ser a outro geralmente a um animal e os “fetos-beproti’s” é basicamente um erro ocorrido no processo genético e que a cobaia não morre más também não é um ser completo e perfeito.
- Entendo, então os “fetos-beproti’s” são apenas um erro de processo! Más se é um erro então havia uma meta a se cumprir não é?
- Sim, eu já li vastos arquivos sobre meu experimento, inicialmente era para ser um “chimera” más durante houve um erro que interrompeu o processo quando minhas partículas estavam em separação e quando as mesmas iam se fundir as animais más as partículas e células animais não chegaram só causando o desmembramento de minhas partículas, as mesmas não mais voltaram a se juntar definitivamente, por isso posso me desmaterializar, se houver o espaço de uma partícula entre as coisas eu posso facilmente penetrar e atravessar.


Com todo esse tempo passando, durante as explicações o braço de Luphiel aos poucos se reconstituía.


- Luphiel, fui eu quem matou Caterine?


Próximo: Capítulo IV ~ Tormenta sem fim

Um comentário:

  1. Uia! Está aí uma surpresa. Gostei deste capítulo, passou umas informações bacanas e tirou a primeira impressão da história o.o
    Continuarei lendo assim que puder =P

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